Fungos na alimentação, que tal?
O cogumelo com mais de 4500 espécies catalogadas é habitualmente inserido no reino vegetal, mas na realidade pertence ao reino fungi, fungos.
Em Portugal são produzidos sobretudo nas regiões de Trás-os-Montes, Beira Litoral, Ribatejo e Oeste e são atualmente conhecidas cerca de 300 espécies, contudo poucas são próprias para consumo.
Do ponto de vista nutricional são extremamente interessantes. Possuem poucas calorias são pobres em gordura e ricos em proteína. Constituem uma boa fonte de fibra e uma grande variedade de micronutrientes tais como, vitaminas B2, B3, B5, potássio, fósforo, selénio, cobre e ainda uma grande quantidade de compostos bioativos, como polifenóis, terpenóides caracterizados pelo seu potencial antioxidante e benéficos para o sistema imunitário. De destacar que é dos poucos alimentos de origem não animal a fornecer vitamina D e quanto à quantidade em selénio conseguem fornecer metade da dose diária recomendada por 100g. O selénio é um micronutriente com bastante relevância em muitas funções do organismo, como antioxidante auxilia no sistema imunitário e funciona como um promotor da síntese de algumas hormonas.
Ressalva-se que o conteúdo nutricional deste alimento pode variar entre as diferentes espécies.
Podem ser preparados de inúmeras maneiras incluídos em entradas, sopas, pratos principais bons substitutos da componente proteica (carne/peixe/ovos) e saladas.
Uma advertência de grande importância, opte por consumir cogumelos vendidos em estabelecimentos comerciais, que garantem a segurança dos consumidores. A maior parte das espécies de cogumelos silvestres são venenosas e é preciso conhecê-las muito bem para não correr nenhum risco.
Experimente a receita e delicie-se com esta nova experiência gastronómica, se for o caso.